terça-feira, 13 de setembro de 2011

Meu novo sonho de consumo *-*

Oii gente!!Eu sinto muito não estar postando com frequencia como eu gostaria mas é porque eu ando muito atarefada e tendo que estudar muito,mas hoje eu arranjei um tempinho pra postar minha recente descoberta e sonho de consumo,o livro: Rainha da Moda!!Eu achei mega interessante a história e vim postar sobre ele,pra compartilhar minha descoberta :D
Sinopse:Uma biografia de Maria Antonieta (1756/1793) sob o viés da moda pode definir o resultado da pesquisa empreendida pela autora em torno não só da indumentária do período, segunda metade do século XVIII _ Ancien Régime_ mas também da vida privada da corte de Luiz XV e de Luiz XVI, governada pelos rígidos protocolos da dinastia Bourbon. O perfil da rainha traçado por Caroline Weber, mostra como e porque ela acabou por se tornar um dos mais cultuados ícones fashion de todos os tempos e, ao mesmo tempo, como a importância que atribuiu à indumentária levaram o povo francês a se virar contra ela, transformando-a na mais ilustre vítima da moda com sua trágica morte na guilhotina. 
Desde que chega a Versailles, em 1770, com apenas 14 anos, a arquiduquesa austríaca começa a construir uma íntima relação com o vestuário e a aparência, que nortearia toda a sua existência. A princípio resiste ao rígido protocolo da corte francesa em especial ao desconforto do espartilho grand corps, embora tenha sido treinada para tal. Depois se adapta, mas sempre criando com as chamadas marchandes des modes  ,ancestrais dos atuais estilistas a adoção de novas modelagens e adornos, e usando a moda como arma na sua luta por prestígio pessoal, autoridade e sobrevivência. Suas experiências estilísticas foram consideradas uma verdadeira revolução na indumentária. Roupas e acessórios selecionados e não convencionais levaram-na a cultivar uma aparência inédita, que se tornaria influente nas outras cortes européias e mesmo entre a aristocracia tradicional e a burguesia emergente. Ainda delfina, inaugurou o traje de montaria com calças justas masculinas e redingote de corte de origem germânica. Exagerou no volume dos famosos poufs, penteados empoados e monumentais com adornos barrocos para comemorar feitos gloriosos franceses, e ainda na maquiagem. Nos bailes a fantasia, que promovia em Versailles, inovava nas máscaras e vestidos. A coquete robe à la Polonaise, vestido que mostrava os tornozelos, foi uma das primeiras reações adotadas por ela contra a desconfortável robe à la française da corte. No Petit Trianon, retiro campestre privado que decorou ao seu gosto, pode cultivar um estilo de vida hedonista, longe da rígida etiqueta de Versailles, cercada por sua entourage de jovens aristocratas. Abandonando os pesados vestidos de seda da corte, introduziu o uso do vestido chemise branco, chamado gaulle, de musselina franzida, com faixa na cintura e braceletes de fitas nos cotovelos. Adotadas por todas as damas, tornou-se o uniforme não oficial da corte da rainha. Os toucados e aventais despretenciosos do estilo Trianon eram fáceis de copiar e se tornaram por ironia elementos de democratização da moda. Ao longo do tempo, Maria Antonieta cultivou looks coquetes, efêmeros, sedutores e modernos. Segundo Weber, mesmo que achassem essas inovações chocantes vindo da rainha Bourbon, as mulheres não conseguiam deixar de acompanhá-las. Para a difusão dessas vogas, criadas pelo vilipendiado “ministério da moda” da rainha, bonecas com cópias das roupas de Maria Antonieta viajavam por toda a Europa, para que fossem reproduzidas para essas pioneiras “fashionistas”. Na fase revolucionária, no entanto, tanto em Versailles, como na Tuilleries os guarda roupas fenomenais da rainha foram saqueados pelas mulheres do povo ávidas por algum despojo do luxo da soberana. Como quase nada sobrou desse acervo, a pesquisa da autora é louvável e se baseou em bibliografia; nas publicações do período relativas à moda; nas gravuras e pinturas que retratavam Maria Antonieta, nobres e realeza; nas relações das despesas da corte e ainda nos chamados “gazettes des atours”, mostruários com tiras de tecido e descrição das opções da rainha para se vestir ao longo do dia na corte, preservados nos Arquivos Nacionais de França.
 

Espero que gostem !

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